domingo, 26 de setembro de 2010

A importância das músicas e canções infantis

A música é para as crianças uma parte essencial no seu desenvolvimento e aprendizagem. É que a criança é capaz de escutar até mesmo antes de nascer. Sim, cientificamente está provado que o primeiro sentido que se desenvolve no feto no ventre materno é o ouvido.
As canções infantis têm uma variedade de benefícios para as crianças. E, além de serem divertidas nas danças, nas suas letras, no seu ritmo, são um instrumento essencial no desenvolvimento cognitivo, motor, afectivo, intelectual, auditivo… Em seguida vamos explicar-lhe o porquê.
Um dos muitos benefícios das canções infantis é o desenvolvimento motor que possibilita na criança. As canções infantis possuem ritmos bastante marcados mas ao mesmo tempo muito suaves. A criança percebe-os e sem dar-se conta, move-se ao ritmo da música que ouve. Este movimento fará com que a criança desenvolva a sua expressão corporal, a sua coordenação e a sua capacidade motora.
As canções infantis possuem letras ritmadas e muito repetitivas que são bastante benéficas para a criança no momento de aprender as letras. Além disso, como estas letras vão acompanhadas de gestos, também favorecem a dicção da criança, e a sua capacidade de compreensão.
Além de tudo isto, as canções infantis cativam as crianças. Pois são canções divertidas, cheias de gestos e movimentos, com letras divertidas…"

sábado, 25 de setembro de 2010

As nossas brincadeiras- a brincar aprendemos a crescer!


Cheguei à creche!!


A sala vazia encheu-se de muita cor. Os brinquedos ganharam vida! Sairam de dentro das caixas pelas mãos dos nossos bébés. Tão pequeninos mas cheios de vida!

É tempo de adaptações. Deixar a mamã e ficar no seu novo espaço... Adaptar-se é um bocadinho  difícil! O choro enche a sala. A tristeza dos pais em deixá-los, mesmo sabendo que estão bem, é visível nos seus olhos.... mas eles ficam bem!
Muito colinho e conversas, brincadeiras e brinquedos que os façam distrair... e mais colinho e beijinhos. Chupetas e bolachinhas...e o choro vai fugindo de mansinho. E cada dia que passa há menos choro e menos angustia.


Irrequietos, exploram os cantos deste novo espaço. Põem os brinquedos à boca e com os seus deditos procuram um buraquinho ou um botão que faça saltar um boneco ou uma música que os faça sorrir.

Os nossos bébés sorriem com os olhos de quem quer conhecer tudo à sua volta. Arrastam-se pelo chão e gatinham para chegarem a um lugar que já escolheram com o olhar. Comunicam o que sentem com o seu olhar, com um "aiá", um "mmmmm" ou um dedito a apontar. Afirmam a sua vontade pelo "não!" que sabem dizer tão bem. Experimentam sons labiais e acham piada !!!.
Brincamos com o corpo e descobrimos onde estão os olhos, a boca, o nariz, as orelhas, os pés e as mãos. Deitamo-nos no chão e fazemos o cavalinho. Cantamos e contamos histórias com animais ou objectos do dia a dia. 

É divertido conhecer-nos! Tapamos os olhos ou a cara com as mãos ou uma fralda e dizemos: "onde está o Francisco?", "onde está a Maria?" e de repente destapamo-nos e dizemos "cu-cu está aqui!!!".
É uma maneira de  conhecermos pelo nosso nome e de identificarmos o outro.

Já nos sentámos na mesa a fazer joguinhos de encaixe e gostámos; fazemos torres com legos; comemos sozinhos; ajudamos a arrumar os brinquedos; arrumamos as cadeiras debaixo da mesa; sentamo-nos na manta para colocar os bibes ou beber água; já sabemos onde estão os nossos brinquedos ou livros.

Ao principio os fantoches assustavam-nos mas agora ajudam-nos a crescer. Olhamos para eles espantados e curiosos e já os queremos tocar e brincar. Afinal é divertido!

O carinho e todo o afecto que fomos construindo num curto espaço de tempo, a atenção dada a  cada bébé e a preocupação pelo seu bem estar e segurança, faz-nos sentir que conseguimos conquistar aquele coraçãozinho que saltita dentro de cada criança. Nós por eles e eles por Nós.
Logo de manhã, os braços  erguem-se para nós na passagem do colo da mãe para o nosso.  Um sorriso de "Bom Dia" transparece nos nossos rostos e pensamos logo" tu ficas bem".
E é assim todos os dias... brincamos e aprendemos a brincar. Mimamos e somos mimados.
São meninos e meninas doces com  ar de reguila a quem dedicamos o nosso colo e afecto.

Os espaços da nossa salinha ...






A nossa salinha está dividida em Berçário e Aquisição de Marcha. São espaços com características diferentes adequados à faixa etária dos nossos bébés.
 Preparar o espaço, criar um ambiente de aprendizagem, divertimento, brincadeira e bem estar para cada criança, constitui uma das minhas preocupações, já que o espaço é o meio onde as crianças interagem com as outras crianças, com os adultos, com os objectos e equipamentos e mesmo com elas próprias. É importante criar um espaço com diferentes áreas, alegre, colorido, seguro e que essencialmente respeite o interesse e as característiccas individuais de cada  criança.
O arranjo da sala afecta tudo quanto a criança faz; afecta o grau de actividade, as suas escolhas, as suas relações e o modo como utiliza os materiais e os explora.
O material e equipamentos devem harmonizar-se de tal forma que proporcione um ambiente aconchegante e familiar. Tanto os materiais, como os equipamentos devem ser adequados à faixa etária das crianças sendo concebidos de modo a que possam cobrir convenientemente as suas necessidades  no sentido de fomentar a sua criatividade, capacidade de adaptação, autonomia, imaginação, curiosidade, aprendizagem etc.


quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Desenho Infantil

A evolução do desenho infantil

Descoberta de um universo - A evolução do desenho infantil
Thereza Bordoni
"Antes eu desenhava como Rafael,
mas precisei de toda uma existência
para aprender a desenhar como as crianças".
(Picasso)



Os primeiros estudos sobre a produção gráfica das crianças datam do final do século passado e estão fundados nas concepções psicológicas e estéticas de então. É a psicologia genética, inspirada pelo evolucionismo e pelo princípio do paralelismo da filogênese com a ontogênese que impõe o estudo científico do desenvolvimento mental da criança (Rioux, 1951).
As concepções de arte que permearam os primeiros estudos estavam calcadas em uma produção estética idealista e naturalista de representação da realidade. Sendo a habilidade técnica, portanto, uma fator prioritário. Foram poucos os pesquisadores que se ocuparam dos aspectos estéticos dos desenhos infantis.
Luquet (1927 - França) fala dos 'erros' e 'imperfeições' do desenho da criança que atribui a 'inabilidade' e 'falta de atenção', além de afirmar que existe uma tendência natural e voluntária da criança para o realismo.
Sully vê o desenho da criança como uma 'arte embrionária' onde não se deve entrever nenhum senso verdadeiramente artístico, porém, ele reconhece que a produção da criança contém um lado original e sugestivo. Sully afirma ainda que as crianças são mais simbolistas do que realistas em seus desenhos (Rioux, 1951).
São os psicólogos portanto, que no final do século XIX descobrem a originalidade dos desenhos infantis e publicam as primeiras 'notas' e 'observações' sobre o assunto. De certa forma eles transpõem para o domínio do grafismo a descoberta fundamental de Jean Jacques Rousseau sobre a maneira própria de ver e de pensar da criança.
As concepções relativas a infância modificaram-se progressivamente. A descoberta de leis próprias da psique infantil, a demonstração da originalidade de seu desenvolvimento, levaram a admitir a especificidade desse universo.

A maneira de encarar o desenho infantil evolui paralelamente.

Modo de expressão próprio da criança, o desenho constitui uma língua que possui vocabulário e sua sintaxe. Percebe-se que a criança faz uma relação próxima do desenho e a percepção pelo adulto. Ao prazer do gesto associa-se o prazer da inscrição, a satisfação de deixar a sua marca. Os primeiros rabiscos são quase sempre efetuados sobre livros e folhas aparentemente estimados pelo adulto, possessão simbólica do universo adulto tão estimado pela criança pequena.

Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos, fase conhecida como dos rabiscos ou garatujas ( termo utilizado por Viktor Lowenfeld para nomear os rabiscos produzidos pela criança).

O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos. Na evolução da garatuja para o desenho de formas mais estruturadas, a criança desenvolve a intenção de elaborar imagens no fazer artístico. Começando com símbolos muito simples, ela passa a articulá-los no espaço bidimensional do papel, na areia, na parede ou em qualquer outra superfície. Passa também a constatar a regularidade nos desenhos presentes no meio ambiente e nos trabalhos aos quais ela tem acesso, incorporando esse conhecimento em suas próprias produções. No início, a criança trabalha sobre a hipótese de que o desenho serve para imprimir tudo o que ela sabe sobre o mundo. No decorrer da simbolização, a criança incorpora progressivamente regularidades ou códigos de representação das imagens do entorno, passando a considerar a hipótese de que o desenho serve para imprimir o que se vê.

É assim que, por meio do desenho, a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.

O desenho está também intimamente ligado com o desenvolvimento da escrita. Parte atraente do universo adulto, dotada de prestigio por ser "secreta", a escrita exerce uma verdadeira fascinação sobre a criança, e isso bem antes de ela própria poder traçar verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta imitar a escrita dos adultos. Porém, mais tarde, quando ingressa na escola verifica-se uma diminuição da produção gráfica, já que a escrita ( considerada mais importante) passa a ser concorrente do desenho.

O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. Esta maneira de desenhar própria de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura .

Luquet[2] distingue quatro estágios:

1. Realismo fortuito: começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que começou por traçar signos sem desejo de representação descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a nomear seu desenho.

2. Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.

3. Realismo intelectual: estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).

4. Realismo visual: É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um enxugamento progressivo do grafismo que tende a se juntar as produções adultas.

Marthe Berson distingue três estágios do rabisco:

1. Estagio vegetativo motor: por volta dos 18 meses, o traçado e mais ou menos arredondado, conexo ou alongado e o lápis não sai da folha formando turbilhões.

2. Estagio representativo: entre dois e 3 anos, caracteriza-se pelo aparecimento de formas isoladas, a criança passa do traço continuo para o traço descontinuo, pode haver comentário verbal do desenho.

3. Estagio comunicativo: começa entre 3 e 4 anos, se traduz por uma vontade de escrever e de comunicar-se com outros. Traçado em forma de dentes de serra, que procura reproduzir a escrita dos adultos.

Em uma análise Piagetiana, temos:

1. Garatuja: Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente. Pode ser dividida em:

- Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício.

- Ordenada: movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado; interesse pelas formas (Diagrama).

Aqui a expressão é o jogo simbólico: "eu represento sozinho". O símbolo já existe. Identificada: mudança de movimentos; formas irreconhecíveis com significado; atribui nomes, conta histórias. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, aparecem sóis, radiais e mandalas. A expressão também é o jogo simbólico.

2. Pré- Esquematismo: Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente, não relaciona entre si. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido à vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional. Dentro da expressão, o jogo simbólico aparece como: "nós representamos juntos".

3. Esquematismo: Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema; experiências novas são expressas pelo desvio do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto a figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto a cor; cor-objeto, podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional. Aparece na expressão o jogo simbólico coletivo ou jogo dramático e a regra.



4. Realismo: Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Abandona a linha de base. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional. Tanto no Esquematismo como no Realismo, o jogo simbólico é coletivo, jogo dramático e regras existiram.

5. Pseudo Naturalismo: Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante)É o fim da arte como atividade expontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Aparece aqui dois tipos de tendência: visual (realismo, objetividade); háptico ( expressão subjetividade) No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo). Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva. A expressão aparece como: "eu represento e você vê" Aqui estão presentes o exercício, símbolo e a regra.

E ainda alguns psicólogos e pedagogos, em uma linguagem mais coloquial, utilizam as seguintes referencias:

· De 1 a 3 anos

É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexa todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.

· De 3 a 4 anos
Já conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo. Ela também respeita melhor os limites do papel. Mas o grande salto é ser capaz de desenhar um ser humano reconhecível, com pernas, braços, pescoço e tronco .

· De 4 a 5 anos
É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha. Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca. Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos

· De 5 a 6 anos
os desenhos sempre se baseiam em roteiros com começo, meio e fim. As figuras humanas aparecem vestidas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. Os temas variam e o fato de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo.

· De 7 a 8 anos
O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância. Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, se acham que seus trabalhos não ficam bonitos.

O importante é respeitar os ritmos de cada criança e permitir que ela possa desenhar livremente, sem intervenção direta, explorando diversos materiais, suportes e situações.

Para tentarmos entender melhor o universo infantil muitas vezes buscamos interpretar os seus desenhos, devemos porem lembrar que a interpretação de um desenho isolada do contexto em que foi elaborado não faz sentido.

É aconselhável, ao professor, que ofereça às crianças o contato com diferentes tipos de desenhos e obras de artes, que elas façam a leitura de suas produções e escutem a de outros e também que sugira a criança desenhar a partir de observações diversas (cenas, objetos, pessoas) para que possamos ajuda-la a nutrisse de informações e enriquecer o seu grafismo. Assim elas poderão reformular suas idéias e construir novos conhecimentos.

Enfim, o desenho infantil é um universo cheio de mundos a serem explorados.