domingo, 20 de junho de 2010

Chapeus: Dia dos animais

Chapeus: Dia dos animais

São muito giros e originais estes chapéus.

Máscaras de animais

Máscaras de animais

Podes divertir-te e construir uma máscara do teu animal preferido.

Máscaras de carnaval

Tibooparc : Les masques du carnaval

A Maior Flor do Mundo (José Saramago)

Saramago também escreveu para as crianças...
A Maior Flor do Mundo
Semeou uma semente...cuidou...cresceu...e floriu ....depois, transformou-se novamente em semente...

José Saramago


José Saramago

Em Homenagem a um grande escritor que suscitou contorvésia em redor da literatura.


O escritor português e Prémio Nobel da Literatura em 1998 José Saramago morreu hoje aos 87 anos em Lanzarote.
Saramago no lançamento de "A viagem do elefante", em 2008, no Brasil (Mauricio Lima/AFP)

O autor português encontrava-se doente em estado "estacionário", mas a situação agravou-se, explicou ao PÚBLICO o seu editor, Zeferino Coelho. O corpo do escritor será cremado e as cinzas ficarão em Portugal, como indicou ao PÚBLICO o administrador da Fundação José Saramago.

A Fundação José Saramago confirmou em comunicado que o escritor morreu às 12h30 na sua residência de Lanzarote "em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila".

“Desaparece um enorme escritor universal”

A notícia da morte de José Saramago apanhou Eduardo Lorenço e Carlos Reis em Cáceres, Espanha, onde se tinham deslocado para uma reunião do júri que atribuiu o prémio de criação da Junta de Estremadura a Eugenio Trías. “A notícia da morte chega nos momentos e nos lugares mais estranhos, mesmo que ela seja uma morte não propriamente anunciada, mas já esperada”, diz o ensaísta Carlos Reis, que conta que estava “à porta de um hotel, em Cáceres”, comentando com Lourenço “o frágil estado de saúde de José Saramago”, quando “de repente, uma chamada telefónica (malditos telemóveis!)” lhe trouxe a notícia da morte do Nobel da Literatura.

“Com José Saramago”, diz Carlos Reis, desaparece não apenas um grande escritor português, mas sobretudo um enorme escritor universal”. No entanto, acrescenta, “fica connosco um universo: esse que Saramago criou, feito de uma visão subversiva da História e dos seus protagonistas, dos mitos estabelecidos e das imagens estereotipadas”.

Ainda que a sua obra “tenha a dimensão plurifacetada e sempre em renovação que é própria dos grandes escritores”, Carlos Reis arrisca “evocar, neste momento de comovida homenagem, alguns dos seus componentes mais fortes e expressivos”. Lembra que “o romancista que em 1980 publicava ‘Levantado do Chão’ – uma espécie de romance de iniciação que confirmava a aprendizagem representada em Manual de Pintura e Caligrafia – pagava uma espécie de tributo literário ao extinto neo-realismo, com o qual mantinha fortes laços de solidariedade ideológica e política”. Mas acrescenta que “logo depois, e na sequência do admirável ‘Memorial do Convento’, Saramago escreve e publica, entre outros ‘O Ano da Morte de Ricardo Reis’ (1984), ‘A Jangada de Pedra’ (1986) e ‘História do Cerco de Lisboa’ (1989)”. Isto, diz Carlos Reis, “significa que ‘Memorial do Convento’ não era um caso isolado, no que à inscrição da História na ficção diz respeito, e significa também que a tematização da História desencadeava inevitavelmente um jogo de variações e de modulações temáticas”.

Entre “os grandes temas que a ficção saramaguiana nos legou”, Reis assinala “a reflexão sobre Portugal e o seu destino (mau destino, para Saramago) de integração europeia, a problematização de mitos portugueses (o de Fernando Pessoa, por exemplo) em articulação com um tempo histórico tão bem identificado como o dos inícios do salazarismo, a revisão crítica e provocatória do Cristianismo, ou a reflexão em clave ficcional sobre as origens históricas e políticas de Portugal, de novo em incipiente “diálogo” com a Europa”.

Após os anos 80, “a mais fecunda década da escrita literária de Saramago, abre-se”, diz Reis, “um tempo de tematização de sentidos, de valores e de temas com um alcance universal”. E “é então, sobretudo, que o registo da alegoria entra decididamente na escrita literária de Saramago; e é por isso que romances como ‘Ensaio sobre a Cegueira’ ou ‘Todos os Nomes’ são e serão lidos como grandes romances da literatura universal”, afirma o ensaísta e professor universitário.

“Diz-se que José Saramago era um escritor polémico. É verdade. São polémicos os escritores que, com desassombro e com arrojada visão do futuro, interpelam os homens e os poderes do seu tempo”, diz ainda Reis, para concluir: “E é justamente quando o fazem, em conjugação com o impulso inovador que às suas obras incutem, que dizemos deles que são grandes escritores”. E Carlos Reis, que acabou há dias de escrever um prefácio para uma edição especial de “O Memorial do Convento”, ilustrada por João Abel Manta – o livro deverá ser lançado em Setembro pela editora Modo de Ler, não hesita em afirmar que “Saramago foi e será um grande escritor”.

O último crente

Para Eduardo Lourenço, Saramago foi, na sua história pessoal e de escritor, “o que de mais próximo tivemos da Gata Borralheira, uma gata borralheira rústica, que nasceu num berço pobre e chegou àquele trono de Estocolmo”. O prémio Nobel, diz, “foi importante para ele, mais foi-o também para o país, por ter sido o primeiro Nobel da Literatura português e porque as probabilidades de que venhamos a ter outro não são muitas”. No futuro, prevê, “a geração dele, que é também a minha, será a geração do Nobel”.
Recordando que o escritor não tinha muito apreço “pelo patético” e que “não gostaria de grandes efusões a título póstumo”, Lourenço considera que o que o romancista trouxe para a literatura foi uma “visão do mundo segundo José Saramago, uma espécie de evangelho segundo Saramago”.

Algo que o ensaísta define como “um diálogo profundo, ambíguo, extraordinário, entre a visão evangélica propriamente dita, na qual foi criado, e uma transformação dessa mensagem, da qual Saramago acreditava ter conservado a essência”. Embora a sua obra “parecesse uma coisa blasfema, ele foi de certo modo o último crente numa civilização que já não crê em nada”. É esse, diz, “o paradoxo da sua vida”.

Saramago, afirma, “imaginou uma arquitectura romanesca que é uma espécie de inversão de signo da tradição mais canónica das nossas letras, construiu um mundo ao revés, que era, para ele, o mundo às direitas, reviu a história de Portugal e da Península – a história dos árabes que poderíamos ter sido –, e reviu a história da modernidade numa espécie de apocalipse”.

Para Lourenço, a obra de Saramago “é incompreensível” se não se tiver em conta “a exposição” do autor”, enquanto “jovem autodidacta”, à Bíblia, que o escritor depois “transformou numa epopeia fantástica”.

Sublinhando que Sramago “não foi um neo-realista canónico”, Lourenço nota que a sua obra “acabou por dar ao neo-realismo uma espécie de glória fantástica”. O ensaísta lembra ainda que o escritor “partilhou a utopia” dos neo-realistas e que viveu o suficiente para “ver o seu fim, em termos históricos”. Mas assinala que este “não se resignou” e que o novo mundo, “embora triunfante, não o convenceu”. Daí que, argumenta, “lhe tenha oposto, numa espécie de vingança, um mundo às avessas”.
A título pessoal, Lourenço diz que, “um pouco paradoxalmente”, gosta em particular de “Todos os Nomes”, um “livro triste”, que considera “um dos grandes romances de amor da literatura portuguesa”.

Uma vida literária

Saramago nasceu na aldeia de Azinhaga, na Golegã, a 16 de Novembro de 1922, e apesar da mudança com a família para Lisboa, com apenas dois anos, o local de nascimento seria uma marca constante ao longo da sua vida, como referiria na Academia Sueca em 1998, aos 76 anos, quando da sua distinção com o Nobel da Literatura. A austeridade material da sua infância, contraposta a uma riqueza humana que o marcaria indelevelmente, seria um dos pontos fulcrais do discurso, onde destacou longamente a avó Josefa e o avô Jerónimo, "capaz de pôr o universo em movimento com apenas duas palavras." Na biografia "José Saramago", editada em Janeiro deste ano, o autor João Marques Lopes escreve que "sobre todos [os familiares mais próximos], Saramago deixaria algo escrito."

Estudante no Liceu Gil Vicente, que é obrigado a abandonar por dificuldades económicas, matriculando-se na Escola Industrial Afonso Domingues, termina em 1939 os estudos de Serralharia Mecânica. Como primeiro emprego, trabalha nas oficinas do Hospital Civil de Lisboa. A paixão pela literatura é alimentada de forma autodidacta, nas noites passadas na Biblioteca do Palácio das Galveias. Nos anos seguintes, transitará para os serviços administrativos do Hospital Civil, antes de se ligar profissionalmente à Caixa de Abono de Família do Pessoal da Indústria da Cerâmica.

Em 1944, casa com a gravadora e pintora Ilda Reis. A filha única do casal, Violante Saramago Matos, nasceria em 1947, o mesmo em que publica a sua primeira obra, “Terras do Pecado”. O título original, “Viúva”, foi alterado por imposição do editor da Minerva. Saramago desvaloriza o livro, que nunca incluiu na sua bibliografia. Uma das razões apontadas pelo seu autor para a exclusão foi, precisamente, a alteração forçada do título. “Clarabóia”, que seria o sucessor de “Terras do Pecado”, foi recusado pelo seu editor e permanece inédito até hoje.

A partir de 1955, Saramago começa a desenvolver trabalho de tradutor, dedicando-se a nomes como Hegel ou Tolstoi. O regresso à edição dar-se-ia mais de uma década depois. Em 1966, altura em que ocupava o cargo de editor literário na Editorial Estúdio Cor, lança o livro de poesia “Poemas Possíveis”. Então um autor discreto no panorama literário nacional, continuaria a exprimir-se em poema nas obras seguintes, “Provavelmente Alegria” (1970) e “O Ano de 1993” (1975).

Crítico literário na “Seara Nova” a partir de 1968, torna-se no ano seguinte membro do Partido Comunista Português, do qual será, até à morte, um dos mais distintos militantes. A partir do final de década de 1960 desenvolve trabalho intenso na imprensa, principalmente enquanto cronista, no "Diário de Notícias" ou "Diário de Lisboa", n’"A Capital", no "Jornal do Fundão" ou na revista "Arquitectura".

Em 1975, em pleno PREC, torna-se director-adjunto do "Diário de Notícias". Esta função representaria o auge do seu percurso jornalístico e, paradoxalmente, seria fundamental para o seu regresso à literatura e ao romance, o género em que se notabilizaria definitivamente. A sua direcção-adjunta seria marcada pelo polémico saneamento de jornalistas que se opunham à linha ideológica do jornal. Demitido no 25 de Novembro, acusado de aproveitar a sua posição para impor no diário os desejos políticos do PCP, toma uma decisão que transformaria a sua vida. Não mais se empregaria. A partir de então, seria um escritor a tempo inteiro.

“Manual de Pintura e Caligrafia”, três décadas depois de “Terras do Pecado”, foi a primeira obra de José Saramago após se dedicar em exclusivo à escrita. Com os livros seguintes, “Levantado do Chão” (1980), “Memorial do Convento” (1982) e "O Ano da Morte de Ricardo Reis", torna-se escritor respeitado pela crítica e conhecido pelo público. É neles que define o seu estilo enquanto romancista, marcado pelas longas frases, pela ausência de travessões indicativos de discurso e pela utilização inventiva da pontuação. Nos seus livros, personagens fictícias surgem em convívio com personalidades históricas, como no supracitado “Memorial do Convento” ou em “História do Cerco de Lisboa” (1989), e são criados cenários irreais para questionar e problematizar a actualidade, como em “A Jangada de Pedra” – em que a Península Ibérica se separa do continente europeu, errando pelo Atlântico.

Quando, em 1991, lançou para as livrarias o seu Cristo humanizado de “O Evangelho Segundo Jesus Cristo”, Saramago esperaria certamente a contestação dos sectores católicos da sociedade portuguesa. Não esperaria o aconteceu para além disso. O veto oficial do romance ao Prémio Literário Europeu, pela voz do então Sub-secretário de Estado da Cultura Sousa Lara, do governo liderado por Cavaco Silva, precipitou a sua saída de Portugal. Em 1993, auto-exilou-se na ilha de Lanzarote, nas Canárias, com Pilar del Rio, a jornalista espanhola com quem casara em 1988.

As primeiras obras em Lanzarote seriam “Ensaio Sobre a Cegueira” (1995), ficção apocalíptica que o realizador Fernando Meirelles adaptaria ao cinema treze anos depois, e “Todos os Nomes” (1997). Um ano depois, seria alvo da maior distinção da sua carreira. A 9 de Outubro de 1998, José Saramago foi anunciado vencedor do Prémio Nobel da Literatura, o primeiro atribuído a um escritor português. Seria o impulso decisivo para a sua ascensão a figura literária global e o premiar de uma obra que se dedicou a explorar e questionar a natureza humana de diversos ângulos e em diversos cenários. Em 2002, em entrevista ao diário britânico Guardian, confessava, "provavelmente sou um ensaísta que, como não sabe escrever ensaios, escreve romances." Não só, para além dos romances e da poesia, deixa obra enquanto dramaturgo, assinando as peças teatrais "Que Farei Com Este Livro" ou "In Nomine Dei".

Saramago, que o influente crítico literário norte-americano Harold Bloom considerava o mais talentoso romancista vivo, manteria nos anos seguintes uma cadência editorial regular. “A Caverna” (2000), “O Homem Duplicado” (2002), “As Intermitências da Morte” (2005) e “A Viagem do Elefante” (2008) foram lançados enquanto o escritor se assumia também enquanto voz interventiva, muitas vezes polémica, no espaço mediático mundial. Converteu-se inclusivamente à blogosfera em 2008, aos 86 anos (blog.josesaramago.org), de onde lançou por exemplo repetidos ataques a Silvio Berlusconi, o primeiro-ministro italiano que classificou de "vírus". Nada de novo num homem que apreciava a discussão, que erguia alto a voz na defesa das suas ideias. Anos antes do episódio Berlusconi, denunciara aquela que considerava ser a política criminosa do Estado Israelita relativamente à Palestina, acusando Israel de “não ter aprendido nada com o Holocausto”, classificara a globalização como “o novo totalitarismo” e surpreendera os camaradas de partido ao não alinhar no apoio aos dirigentes cubanos que condenaram à morte três responsáveis pelo desvio de um "ferry". Em Portugal, o iberista convicto polemizou ao declarar que Portugal e Espanha estariam destinados a fundir-se num único país.

“Caim” (2009), o seu último romance, acompanhado das declarações feitas aquando do seu lançamento, em que classificou a Bíblia como “um manual de maus costumes”, foi a derradeira polémica (e provocação) de Saramago.

domingo, 13 de junho de 2010

Actividades de Maio 2010

Actividades Plásticas - Santos Populares


Com materiais de muitas cores, feitios e texturas, as crianças do 3º & 4º CATL deram asas à sua imaginação e criatividade e criaram estes manjericos muito coloridos que serão "arte de parede" para enfeitar e embelezar a nossa Instituição. Ficaram muito giros!!!

No Dia Mundial da Criança - Hora do Conto

Alguns momentos que ainda ficaram por recordar da Hora do Conto no Glicinias ...

Actividades- Dia Mundial da Criança 2010

Podes pintar





Tens aqui alguns desenhos para pintar dos Santos Populares. Diverte-te!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

O Segredo do Rio




Para comemorar o Dia da Criança na nossa Instituição as Educadoras de Infância dramatizaram a história do "Segredo do Rio" de Miguel Sousa Tavares, adaptada para o efeito. As crianças manifestaram o seu entusiasmo e colaboraram na história. Após a dramatização foram projectados pequenos filmes sobre as crianças e seus direitos, assim como, algumas canções que moram nas palavras cantadas das crianças e que tão bem conhecem. Foi um dia divertido cheio de balões, prendinhas e muita diversão. O sorriso de cada criança e a sua alegria foram a melhor prenda neste dia.

A origem dos Santos Populares


O mês de Junho dá início ás Festas dos Santos Populares uma das maiores festas tradicionais em todo o país. Queres saber mais sobre estas festividades? procura aqui.

Site Junior, Bairro - Portugal

Os Santos Populares

Santo António

São João

São Pedro

Os Santos Populares

No dia treze de Junho
Santo António se demove
São João a vinte e quatro
E São Pedro a vinte e nove.

Santo António não é pobre
Santo António não é rico
Já o vi vender um cravo
P'ra comprar um manjerico.

O repuxo da cascata
Deita água sem parar
É noite de S. João
Vamos cantar e dançar.

S. Pedro por ser velhinho
Deve ter muito juízo
Por isso Deus lhe entregou
As chaves do Paraíso.


Livro 'Vá de Roda 2'"

domingo, 6 de junho de 2010

A importância da familia na educação

A importância da família no processo de educar

A interacção entre Jardim de Infância e Família leva à acção educativa individualizada

No Jardim de infância o processo de ensino e aprendizagem não pode ser encarado como um processo abstracto que se aplica indiferentemente a todas as crianças. A interacção entre os vários grupos sociais e sobretudo a família, leva o profissional de educação à análise e reflexão da sua própria prática.

A colaboração tem que ser procurada, primeiro, pelo profissional. Como elemento de um sistema complexo o educador tem que tomar consciência dos vários papeis que tem que desempenhar e que se interpenetram, influenciando-se mutuamente.

A interacção entre os vários grupos sociais é influenciada por relações que exigem do educador estar dentro e fora das instituição escolar. Este estar fora, utilizando várias estratégias, é a facilitação que levará à integração da família no sistema educativo.

É verdade que a família é o núcleo central da aprendizagem sócio-afectiva . A família tem que permanecer disponível para dar à criança a possibilidade de regressar em qualquer momento ao seu seio e obter as seguranças de que necessita ao longo do seu crescimento. Esta razão mais não do que o reforço da ideia de que actualmente é inevitável o processo que converte a família em membro da organização escolar.

A “comunicação livre” entre o Jardim de Infância e a família não exclui a planificação. Sistematizar e planificar os contactos com a família é defender que o “saber” do existe e que o equipamento do educando não se torna um “mundo fechado” dentro de uma comunidade, mas que se recria um espaço social que integre para além de outros grupos, sobretudo a família, permitindo e compreendendo o desempenho de diferentes papeis contribuindo para o desenvolvimento social.

O acto de comunicação é algo implícito ao ser humano mas é um acto sobre o qual se tem que reflectir e aprofundar enquanto técnica. Em qualquer “modelo” pedagógico os contactos com os pais devidamente planificados e formalizados são um complemento indispensável à acção educativa e ao sucesso do processo de ensino e aprendizagem. Quando o educador está devidamente documentado e preparado de forma a fazer um eficaz planeamento dos contactos com os pais é a criança que fica a ganhar.
Quando o Jardim de infância se aproxima da família e a família do processo educativo da criança há uma aproximação positiva que resulta num maior desenvolvimento das competências das crianças .A interacção das famílias e na vida do jardim de infância aluno tem efeitos no seu desenvolvimento global.

Para as crianças também há benefícios quando os pais se interessam pelas suas actividades, têm uma maior motivação e como tal desenvolvem atitudes positivas em relação à aprendizagem, dando origem ao sucesso educativo e pessoal. As potencialidades são transformadas em capacidades.

O desenvolvimento da criança está inevitavelmente ligado à escola e à família. Considerando que cada pessoa é autora e participante da sua história de vida, escola e família devem fomentar uma educação para a liberdade baseada na promoção da construção do projecto pessoal de vida de cada criança e facilitar as capacidades de cada um tendo em conta a sua individualidade.
A parte que compete aos pais na educação da liberdade assume o contraste entre momentos de autoridade e de diálogo.
Quando falamos em autoridade, é no sentido de uma paternidade responsável e interessada e não em autoritarismo. Só existe uma atitude capaz de equilibrar as relações de autoridade-dependência entre pais e filhos: a autenticidade. A autenticidade permite que os pais sejam pais, e não que aparentem uma paternidade, e torna possível que os filhos sejam filhos.

Importa destacar o valor do diálogo. O diálogo exige dos pais a atitude de compreender o filho. Compreender não significa estar de acordo com as ideias ou o comportamento do filho. Mas estar consciente e aceitar a pessoa do filho. Não existe o filho ideal, como não existe o pai ideal. Para dialogar é necessário estar aberto aos novos valores.

Educar os filhos para que sejam pessoas responsavelmente livres é uma tarefa difícil e dura para os pais, mas é também uma tarefa apaixonante, pois a liberdade é a raiz da personalidade humana.

Os pais também devem ajudar a promover as aprendizagens como ler aos filhos, conversar sobre diferentes temas, pedir-lhes a opinião, passear, ir a museus e locais históricos, entre muitas outras actividades. Além disso, os pais podem ajudar a proporcionar um ambiente facilitador da aprendizagem.
Também é importante para as crianças sentirem que os seus familiares participam nas actividades organizadas pelo jardim de infância, eles fizeram um investimento que gostam de ver reconhecido. Os pais também têm a possibilidade de conhecer melhor o que se faz no jardim, os educadores e colegas

A Família

Os grupos do 3º & 4º CATL debruçaram-se sobre o papel da família na sociedade. Olharam para as suas famílias e puderam observar que as famílias eram diferentes. A constituição familiar, o seu papel diário no meio familiar, as suas conversas, as suas espectativas eram diferentes, mas todas as crianças perceberam que são essas diferenças que fazem cada família ser única. Apesar das diferenças há sempre algo que as une: a protecção, a cumplicidade, a interajuda, o companheirismo, o carinho, o apoio incondicional, a educação e sobretudo o amor familiar.

Feliz dia para todas as famílias !



"A familia é como um corrimão, quando a subida está dificil sempre temos em quem nos apoiar!"

Fábio Ribeiro

O Meio Ambiente






Actividade realizada pelas crianças do 3º e 4º CATL
É importante transmitir às crianças a necessidade de proteger e respeitar o ambiente através de pequenas acções diárias. A tomada de consciência dessa necessidade fará com que as crianças tenham noção do seu papel na sociedade e no Planeta ...

O meio ambiente foi feito para nós vivermos e preservá-lo com muito amor e carinho. Nós devemos tratá-lo muito bem, dando o máximo que pudermos da nossa vida. Existem muitas leis que proíbem a destruição da flora e da fauna, muitas pessoas, mesmo sabendo que essas leis existem e que para elas, prejudicar o meio ambiente é crime, ainda continuam fazendo o que é errado. Poluem o ar, a água e o solo de todas as maneiras. Os homens descarregam muitas substâncias indesejáveis no ar, poluindo-o e causando doenças nos animais, plantas e a nós mesmos. Alguns causadores da poluição atmosférica são os carros através dos motores a combustão, as fábricas de alumínio, de produtos químicos, refinarias de petróleo, usinas siderúrgicas e as grandes queimadas. Para diminuir o problema, deve-se fiscalizar as indústrias, exigindo que instalem filtros que separem os gases tóxicos. Os carros também poderiam ter filtros no escapamento e as queimadas deveriam ser evitadas. Se as pessoas parassem para pensar e raciocinar que o ar é a nossa vida, não fariam isso, pois o ar é a nossa respiração e sem respiração não vivemos.
O meio ambiente é fonte de todas as nossas riquezas, não devemos destruí-lo. É ele que nos alimenta e fornece todos os produtos necessários à nossa vida. É o local onde vivem os animais e as plantas e até mesmo nós seres humanos. Então, devemos preservar o nosso meio ambiente, pois com um meio ambiente poluído, a nossa vida ficaria muito difícil, porém, mesmo assim, algumas pessoas ainda continuam poluindo os rios, as florestas, os solos, em geral, toda a natureza. É aí que entra a questão da cidadania, pois o problema da poluição é de todos nós.
Respeita o meio ambiente, temos de ser justos, afinal, preservar o meio ambiente é uma lição de cidadania.
Se tudo continuar como está, com a tendência de piorar, no futuro faltará água potável; terras livres de poluentes para o cultivo da agricultura serão difíceis de encontrar; e animais pertencentes à cadeia alimentar humana se extinguirão, fazendo com que o ser humano passe dificuldades que pode até causar uma crise mundial.
É importante refletir sobre o provérbio: "Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe e poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro". Por tudo isso, é importante que continue sendo realizadas campanhas ambientais que alertem e conscientizem as pessoas, que precisam dar valor para o ecossistema do qual fazem parte e valorizarem sua própria qualidade de vida e de seus futuros filhos e netos.
Torna-se pois crucial passar a mensagem desde cedo às crianças, para que "cuidar do ambiente" seja uma prática diária na vida de cada individuo.

sábado, 5 de junho de 2010

Hora do Conto - Jumbo de Aveiro - Dia Mundial da Criança - ADDA

Comemorando o Dia Mundial da Criança, a Associação de Diabéticos de Aveiro, o Jumbo de Aveiro e a Biblioteca da Escola Básica JFPB Ílhavo recriaram mais um espaço do conto onde os convidados foram as crianças do 3.º do ATL do Centro Social de Esgueira.




O capuchinho vermelho deu as boas vindas a uma viagem pela floresta encantada onde aviadores, plantas, animais, e um dragão muito simpático mas que tinha um pequeno problema, ou talvez não... em vez de cuspir fogo, cuspia água com bolhinhas... era mesmo um "anormal". Os outros dragões gritaram para o expulsar... mas as fadas choravam para que ficasse eis um grande dilema... felizmente que o Rik eRok vieram em socorro desta história encantada e com a sua presença espalharam sorrisos e muita animação... Quase me esquecia, o animador deste conto adaptado, rescrito nas teias do pensamento e da imaginação também chorou, gritou, polou, saltou e quase que morria esmagado pelo avião do Noddy, que por fantasia aterrou nesta história e nos transportou noutras viagens na descoberta de Portugal, dos seus rios, cidades e outros continentes.


Pois claro que houve "re-educação" de várias coisas importantes, o tempo demasiado em frente à tecnologia dos jogos, da tv... dos excessos de comida recheada de açúcar... da necessidade de consumir alimentos saudáveis e ainda do exercício físico, que é urgente e necessário para sacudir o pó dos nossos músculos...


Pelas crianças e às crianças... às instituições que tornaram esta actividade possível, à disponibilidade pessoal e profissional de todos os envolvidos o nosso muito obrigado.


Desta feita, o contador foi o professor Filipe Tavares, elemento da Biblioteca da EB JFPB e da ADDA.

A Mãe e EU no Dia da Mãe

No Dia da Mãe convidámos todas as Mães a participarem em actividades plásticas guiadas pelas mãozitas dos seus filhos. Houve uma grande adesão a esta iniciativa da nossa Instituição e surgiram trabalhinhos espectaculares. Os vossos filhos agradecem com enormes sorrisos, carinhos, satisfação, prazer e muito orgulho por terem estado presentes. E as Mães sentem que os seus tesourinhos estão a crescer muito e que é maravilhoso fazerem parte desse crescimento. Obrigada a todos :)

João e o pé de feijão para pintar

Há muitas versões infantis sobre a história "O João e o Pé de Feijão". Escolhi esta versão por ter desenhos que podemos imprimir e pintar.